Saturday, July 01, 2006

O Vigésimo Primeiro

(Agora mudou o algarismo da casa das unidades de 0 para 1. De resto nada a assinalar, mas continuo a não gostar da palavra "vigésimo". Soa mal.)

Em "O Vigésimo Primeiro" vou falar sobre algo que não vou falar em "O Vigésimo Segundo". Esta lógica aristotélica nem sempre é interessante para iniciar um post, mas é uma das formas possíveis de mostrar ao leitor que quem escrever neste blog é alguém extremamente limitado. Tão limitado, que não compreende uma coisa: quadros abstractos. Que é aquilo? Ok, temos uma moldura. E dentro da moldura, uma tela. E na tela, basicamente, pomos qualquer coisa que não tenha ligação à realidade. É isto? Será que é isto? Onde está o valor artístico deste pintores? "Hoje, apetece-me pintar um quadrado torto, a vermelho. Por cima, umas linhas pretas para não parecer mal, duas rodinhas azuis escuras e está um quadro feito!". E a seguir, copos e noite de borga! Onde está o intuito da arte comunicar? Pergunta: Será que têm algo a comunicar?
Qual o preço destas tretas? Eu não dava mais do que 2 euros por um qudro destes, e é por causa da moldura! A sério pessoal, acordem para a vida: não é preciso imitar a fotografia, mas tenham dó de mim. Quem pinta essa tretas, das duas uma: ou não conseguiu entrar na faculdade de medicina e marou por completo, ou então a sua mãe teve problemas de parto. Acordem para a realidade.

Dicionário:

- "pintores" - pessoas que usam como ferramanta de trabalho, um pau pequeno com umas escovas na ponta. Normalmente, vivem em armazéns aos quais chamam estúdios e estabelecem, com facilidade, relações pontuais com o sexo oposto.

- "noite de borga" - aquelas noites onde se cometem loucuras quer a nível físico como a nível monetário.
- "marou por completo" - expressão para denominar alguém que não está nas suas capacidades psicológicas totais.
- "
alguém que não está nas suas capacidades psicológicas totais" - é maluquinho, pronto...

2 Comments:

Blogger Maria José said...

E não é que tenho que concordar? Algumas das ditas obras de arte inigualáveis até que têm alguma piada, quanto mais não seja pela estupidez que as reveste e aos olhares deliciados que as devoram, como se, de facto, encontrassem algo de maravilhoso do que vêem por diante...

Mas agora que reflicto... estaria eu agora vivendo e rabiscando a carvão umas linhas imperceptíveis, se não fosse médica? [ok, ok, quase médica... também já só falta uma semana para acabar o curso...]

Hummm

9:21 AM  
Anonymous Anonymous said...

Se, em vez das linhas pretas, o quadro vermelho tivesse linhas verdes e se as rodinhas fossem amarelas (em lugar de serem azuis) até se podia interpretar o quadro como uma bandeira nacional de inspiração "scolariana"... Agora com linhas pretas e rodinhas azuis, ninguém compra o quadro para o pendurar na varanda durante o Mundial de futebol.

2:21 AM  

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