Saturday, July 22, 2006

O Vigésimo Sétimo

(O título é o que é e a mais não é obrigado.)

O meu quotidiano (sim, aquele do dia-a-dia) vai ser alvo de “O Vigésimo Sétimo”. No outro dia, alguém me disse que a vida nem sempre era um mar de rosas. Essa pessoa tem a ideia errada do que é um mar de rosas. Um mar de rosas não é uma coisa muito bonita de se ver. A sério, imaginem que vão à praia, e em vez de água têm toda aquela área coberta por rosas. Acham que iam gostar? Além disso, não dá jeito nenhum. Quando oferecerem rosas àquela pessoa especial, o que é que ela vai dizer: “Disso arranjo eu na praia…”. Mas o meu dia-a-dia (sim, esse do quotidiano) não se prende só com a expressão “um mar de rosas”. Também se prende com o “há mar e mar, há ir e voltar”. Porque é que é preciso repetir a palavra mar? Será que existem pessoas que quando ouvem “há mar…” ficam na dúvida, a qual de dissipa imediatamente ao ouvirem “… e mar”? O que tem o segundo mar de diferente do primeiro? Nada. É só por uma questão de métrica… O que ainda torna a expressão mais estúpida. Alguém disse “Há mar, há ir e voltar” e outra pessoa disse “Sabes, a métrica está errada… Devias repetir o mar.” “Pois devia… És um génio.” “Não sou nada.” “És, és!!!” “Não sou nada!” “Ok, não és…” “Tudo bem, posso ser…”.
Querem ouvir mais coisas da minha rotina diária (ou quotidiano, ou dia-a-dia…)? Existe gente a mais com opiniões. Qualquer pessoa, neste momento, acha que pode dar uma opinião. Tudo bem, eu respeito as opiniões mas já estou farto de as aturar! A sério, esqueçam as opiniões, passem directamente aos insultos. É a parte mais divertida, para quê perdê-la com argumentações coerentes e inteligentes? Nada disso!!!! Tudo logo a mandar bocas para o ar e o mundo seria muito melhor… E se existisse uma porradita de vez em quando, sem feridos graves, então é que existia alegria para dar e vender. (NOTA: Esta foi uma forma subtil de chegar à expressão “para dar e vender”. Esta “NOTA” foi uma forma estúpida de revelar essa subtileza.) “Para dar e vender”? Que raio de expressão é esta? Se existe para dar e vender, quem é que pensa em comprar se pode ter de borla? Eu não…


Nota: O blog continua de férias.

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

O pior de um mar de rosas é que tem espinhos em vez de algas...

11:02 AM  
Anonymous Anonymous said...

Eu vou dar uma opinião, que é: esse alguém era o Alexandre O'Neill, portanto se o senhor vai fazer piadas com o Há mar e mar, ao menos goze, e goze bem, com o O'Neill, que deve estar paradito na tumba, e de certeza agradecia uma cambalhota ou outra, mesmo consigo, quer dizer com o senhor, quer dizer com o Hélder, que consigo (próprio) já ele deve estar farto de dar; e se é para fazer piadas com o sentido literal das frases e tentando ridicularizar a necessidade que as pessoas sentem de um pleonasmo ou outro, uma redundânciazinha, uma repetição, isso é mangar com os pobres... mais vale 'tar quieto, ou ir servir às mesas, que isso é humor de empregado de café (tipo: Quer nada? Disso não temos.)(Esta era a parte do insulto, mas não foi muito bem, pois não? Então cá vai:) Primeiro dá-se, e depois quando os outros querem, já se vende. Não percebes nada de showbiz nem de expressões populares... Esse humor de quem sabe duas de gramática... (Ainda não chega? Então este é dado, é um insulto gratuito:) Murcão! E para ser ainda mais desagradável, este comment vai anónimo! (Mas eu depois telefono, isto é tudo a mangar contigo.)

5:25 PM  
Anonymous Anonymous said...

O mar de rosas dos invejosos é que tem espinhos...

Parabéns Helder, um abraço sentido sem nada de homosexualidades de um admirador anonimo que nem conheces... ;)

8:01 AM  
Anonymous Anonymous said...

helderguimaraes.blogspot.com is very informative. The article is very professionally written. I enjoy reading helderguimaraes.blogspot.com every day.
fast cash loan
faxless payday loans

6:13 PM  

Post a Comment

<< Home