Saturday, July 29, 2006

O Vigésimo Oitavo

(Esqueçam o título.)

Ando a fazer uma pausa. Agora fiz uma pausa na pausa para dizer que estou a fazer uma pausa. "O Vigésimo Oitavo" não é mais do que isto: uma pausa na pausa. E que se faz quando se faz uma pausa na pausa? Nada. Isso acaba por ser o que este post é: nada. Mas se o nada é mesmo nada, como pode ter tanto para dizer? Não pode... O que acontece é que eu estou a utilizar palavras para andar em círculos dentro do raciocínio do leitor. Será que chegaria mesmo a conseguir manipular o raciocínio? É possível. Por exemplo, se eu dissesse ao leitor para pensar agora numa cor, é provável que o leitor pense no azul. Não é por nada, mas é possível. Agora tenho de fazer uma pausa. Para jantar. E depois, uma pausa para dormir. E depois outra e depois mais outra. Porque estamos sempre a fazer pausas. Estamos sempre cansados e depois o que fazemos? Uma pausa. É tempo de fazer essa pausa. Aproveitem as vossas pausas.

Saturday, July 22, 2006

O Vigésimo Sétimo

(O título é o que é e a mais não é obrigado.)

O meu quotidiano (sim, aquele do dia-a-dia) vai ser alvo de “O Vigésimo Sétimo”. No outro dia, alguém me disse que a vida nem sempre era um mar de rosas. Essa pessoa tem a ideia errada do que é um mar de rosas. Um mar de rosas não é uma coisa muito bonita de se ver. A sério, imaginem que vão à praia, e em vez de água têm toda aquela área coberta por rosas. Acham que iam gostar? Além disso, não dá jeito nenhum. Quando oferecerem rosas àquela pessoa especial, o que é que ela vai dizer: “Disso arranjo eu na praia…”. Mas o meu dia-a-dia (sim, esse do quotidiano) não se prende só com a expressão “um mar de rosas”. Também se prende com o “há mar e mar, há ir e voltar”. Porque é que é preciso repetir a palavra mar? Será que existem pessoas que quando ouvem “há mar…” ficam na dúvida, a qual de dissipa imediatamente ao ouvirem “… e mar”? O que tem o segundo mar de diferente do primeiro? Nada. É só por uma questão de métrica… O que ainda torna a expressão mais estúpida. Alguém disse “Há mar, há ir e voltar” e outra pessoa disse “Sabes, a métrica está errada… Devias repetir o mar.” “Pois devia… És um génio.” “Não sou nada.” “És, és!!!” “Não sou nada!” “Ok, não és…” “Tudo bem, posso ser…”.
Querem ouvir mais coisas da minha rotina diária (ou quotidiano, ou dia-a-dia…)? Existe gente a mais com opiniões. Qualquer pessoa, neste momento, acha que pode dar uma opinião. Tudo bem, eu respeito as opiniões mas já estou farto de as aturar! A sério, esqueçam as opiniões, passem directamente aos insultos. É a parte mais divertida, para quê perdê-la com argumentações coerentes e inteligentes? Nada disso!!!! Tudo logo a mandar bocas para o ar e o mundo seria muito melhor… E se existisse uma porradita de vez em quando, sem feridos graves, então é que existia alegria para dar e vender. (NOTA: Esta foi uma forma subtil de chegar à expressão “para dar e vender”. Esta “NOTA” foi uma forma estúpida de revelar essa subtileza.) “Para dar e vender”? Que raio de expressão é esta? Se existe para dar e vender, quem é que pensa em comprar se pode ter de borla? Eu não…


Nota: O blog continua de férias.

Thursday, July 20, 2006

Diálogos 4

- Gostas de ser quem és?
- Não. (...) E tu?
- Também não.
- Ufa!
(relaxamento)
- Que foi?
- Nada, por momentos pensei que o problema fosse meu...

Pensamento Solto 15

É uma perda de tempo saber se primeiro tínhamos o ovo ou a galinha. O importante é saber se comemos frango ou omeleta.
a comer omeleta de frango...

Monday, July 17, 2006

Humor de Outros1

(Como apreciador de bom humor, inauguro esta categoria onde colocarei partes de textos de outras pessoas pelas quais nutro admiração, as quais se inserem na categoria de "comediantes". Por isso, não estranhem se aqui aparecer alguma frase da minha mãe. Assim, é uma forma de dar a conhecer alguns dos meus ídolos e algumas das minhas piadas preferidas.)

"Olá a todos, o meu nome é Bill Hicks. Sou comediante e poeta ao mesmo tempo, por isso, tudo o que hoje não conseguir uma gargalhada é um poema."
Bill Hicks dixit

Sunday, July 16, 2006

O Vigésimo Não-Sei-Quantos

(Já não sei a quantas ando... Mas sei que este ainda está dentro da categoria "vigésimo", essa palavra que eu tanto adoro.)

Em "O Vigésimo Não-Sei-Quantos", vou falar sobre a falta de memória que eu tenho. É verdade, não me lembro de quase nada. Tenho imensa facilidade em esquecer tudo, ou quase tudo, ou quase quase tudo. Até me esqueci da contagem do blog, o que me provoca uma sensação de angústia profunda. Angústia essa que, daqui a alguns segundos, eu já não me recordo porque é que sinto. (...) Aqui está, já não me lembro. Por isso, retomando o tema inicial do post... Qual era? (...) Não interessa, falo de outra coisa qualquer. Por exemplo, da minha falta de memória.
É verdade, não me lembro de quase nada. Tenho imensa facilidade em esquecer tudo, ou quase tudo, ou quase quase tudo. Até me esqueci da contagem do blog, o que me provoca uma sensação de angústia profunda. Angústia essa que, daqui a alguns segundos, eu já não me recordo porque é que sinto. (...) Aqui está, já não me lembro. Por isso, retomando o tema inicial do post... Qual era? (...) Não interessa, falo de outra coisa qualquer. Por exemplo: Porque é que quem tem falta de memória nunca se esquece que tem falta de memória? Sempre que não se lembram de algo dizem: "Desculpa, é que eu tenho falta de memória...". Quando chega o dia em que eles dizem "Desculpa, é que eu... Desculpa, esqueci-me..." Eu quero que chegue esse dia para poder dizer: "Olha, acho que te esqueceste que tens falta de memória...". E nesse dia, os pássaros vão cantar alegremente a música "Ai linda amiga...".


Nota: O blog ainda está de férias, eu é que não. Por isso, posso escrever barbaridades que não comprometem o blog porque este está de férias.

Tuesday, July 11, 2006

O Vigésimo Quinto

(Nada a assinalar no nome. É oficial: não gosto da palavra "vigésimo". É estúpida.)

Tava aqui a pensar com os meus botões no que fazer em "O Vigésimo Quinto", e reparei que as casas dos botões ficam tristes por não falarmos com elas. Comecei então a falar com elas e elas sugeriram que eu fizesse umas férias no blog. Foi então, que me deparei no verdadeiro paradoxo bloguista: se eu escrever um post a dizer que o blog está de férias, então ele está a contradizer-se. Porque para um blog estar de férias, é preciso o seu autor não escrever (Nota: Escrevo esta frase para os menos astutos que também lêm o meu blog... São poucos, mas eu quero chegar às minorias). Assim sendo, resolvi colocar a frase só para ver o que acontecia. Desculpem o capricho, mas aqui vai:

O BLOG ESTÁ DE FÉRIAS

Pelos vistos, não aconteceu nada. Não é mau, tudo fica na mesma. Todos os defeitos e todas as virtudes se mantêm. É o Universo na sua mudança estática. Estou a escrever poesia. Escrever ou não escrever, eis o que estou a escrever: barbaridades.


P.S.: A minha teoria sobre a palavra "barbaridade": existiu uma Bárbara algures, que sempre que abria a boca dizia asneiras, contrariando a probabilidade de 50% de entrar mosca. O estranho é a palavra existir antes da Bárbara Guimarães.

Sunday, July 09, 2006

O Vigésimo Quarto

(O título deste post pode induzir em erro. Pode parecer que se trata de um quarto que está na vigésima posição. Não é. Na realidade, chama-se "Ai que estou tão parvo, mereço dois tiros!!!!". Mas para não se perder a sua lógica dentro da estrutura predefinida, intitulo "O Vigésimo Quarto" (puramente por motivos de organização))

Este é “O Vigésimo Quarto”. Neste post, vou fazer um pouco de publicidade ao meu novo livro didáctico e autodidáctico: “Como Compreender as Relações Sentimentais – Um Guia para Capitalistas”. O título pode ser absurdo, mas apenas até eu fazer um breve resumo do seu conteúdo: trata-se de um paralelismo entre as relações sentimentais e o Monopólio. Passo a dar alguns exemplos, retirados do livro:

- A sedução é equiparada às primeiras voltas no jogo. Vamos comprando propriedades, aqui e ali, começamos a investir o nosso dinheiro em algo que julgamos ter futuro. Temos sempre a segurança que se chama “Casa da Partida”, à qual vamos volta e meia buscar dinheiro para futuros investimentos. A qualquer momento, durante a sedução, podemos ser atrevidos. Isso equivale à carta da Sorte “Vá directamente para a cadeia sem passar pela casa de partida e sem receber 2000 escudos (o meu Monopólio é dos antigos…). Ora, o jogo é muito interessante nesta parte… Mas não se só ficarmos nesta fase. Qual é a piada de todos os jogadores puderem pagar as despesas que têm? Não faz sentido. A vida sentimental não é assim, alguém tem de perder.

- Vamos indo, vamos vendo, e só quando conseguimos uma cor completa, é que completamos a primeira fase, a sedução. Após isto, chega o namoro, o qual podemos comparar com a construção de casas. Umas casitas aqui, outras ali e esperamos ter sorte. Das duas uma: ou temos sorte, ou não. Se não, as casitas rapidamente vão à vida. Se sim, começamos a investir mais e a colocar mais casitas. As casitas passam a hotéis. Um hotel ali, outro acolá, se as coisas correrem bem. Se não, os hotéis rapidamente passam a casitas e por aí fora. Nota: Existem pessoas com mais que uma cor onde têm casas e hotéis. Também existem relações a 3, ou mesmo a 4. É uma questão de “abertura de espírito”.

- É que claro que, a qualquer momento, pode aparecer uma outra pessoa na nossa vida. Esta pessoa é a carta da Caixa da Comunidade que diz “A Inspecção de Saúde obriga-o. Faça reparações em todas as suas casas e hotéis”. Aqui temos, claramente, duas opções: a dos pobres e a dos ricos. Os ricos aguentam, os pobres desistem. Existem sempre mais jogos para jogar. E lá diz o povo na sua infinita sabedoria: “Azar ao jogo, sorte aos amores”.


São apenas excertos de um livro com 12345 páginas. Espero que comprem, vai ser um best-seller. Mesmo que não seja, pelo menos vai ser um livro. Se não for, são uma série de folhas para publicar. E se não, não é nada.

Pensamento Solto 14

(...)

(...)

O teu silêncio, a mim, não me diz nada!
(...)

Friday, July 07, 2006

Pensamento Solto 13

Se formos fazer compras à Internet, onde está o prazer de entrar numa loja, desarrumar tudo e não comprar nada?
à espera que a página da loja carregue...

Thursday, July 06, 2006

O Vigésimo Terceiro

(O nome é o que é. Nem mais, nem menos. Nem mais ou menos. É exactamente a minha idade. Sim, tenho essa idade que tu estás a pensar. E não me digas que tenho cara da catraio, já estou farto de ouvir isso...)

Este é "O Vigésimo Terceiro", o que significa que vem depois do anterior e antes do seguinte. Lol. Exactamente, a piada anterior foi só um pretexto para introduzir o verdadeiro tema deste post: o "lol". A expressão em si é um resumo de "laughing out loud", que resumida será o tal famoso "lol". Tenho muitas ideias que demonstram a estupidez de usar esta expressão:

1- Não somos ingleses, nem americanos (nem australianos). Devíamos u
sar "rabd" ("rir a bandeiras despregadas") ou "pocar" ("partir o coco a rir").
2- O "lol" é usado por usar. Quantas vezes estamos no msn, a ter um
a conversação de webcam com uma pessoa a qual se apresenta colada ao ecrãn, sem expressão alguma, e de repente lemos na nossa janela de conversação: "lol". Onde está o verdadeiro significado do "lol"? Não a devíamos ver a rir? Nem que fosse um esboçar de um leve sorriso?
3- Quem são os cromos que saem do mundo virtual e usam a expressão "lol" no quotidiano? Já agora, porque não falar por abreviaturas e com palavras cheias de "xs"?
4- Não tenho mais ideias, mas como quis dizer que tinha muitas, escrevo umas linhas a mais.
5- Mãe, hoje não vou jantar a casa.

6- E por favor Mãe, não respondas "lol".
7- Lol.

Estas são as muitas ideias que tenho sobre o "lol". Tenho outras sobre outras coisas que prefiro não dizer para não deixar as outras coisas em xeque. É que eu preocupo-me com as outras coisas que ninguém sabe que outras coisas são. Devaneios...

Tuesday, July 04, 2006

Diálogos 3

(Também real, vi na televisão. São dois excertos da mesma entrevista, em sequência cronológica.
E- Entrevistador; H - Homem Entrevistado.)

E - Então diga lá, porque é que a sua mãe o queria matar?
H- Ao que me dá a perceber, a minha mãe não gostava muito de mim.
(...)
E- Então não é a primeira vez que ela tenta isto?
H- Não, é por isso que eu digo que ela não gosta de mim.

Monday, July 03, 2006

Pensamento Solto 12

Se uma pessoa estiver sempre a dizer nunca, não será que se anula?
a fazer lógica matemática (menos com menos dá mais, e por aí fora...)...

O Vigésimo Segundo

(Nada a assinalar no título, mas a palavra "vigésimo" é mesmo má. Quando ao conteúdo, ele que fala por si:
- Olá, eu sou o Conteúdo e estou a falar por mim. Não tenho nada a dizer, mas se disser isso, sempre digo qualquer coisa.)

Este post, aquele ao qual intitulei "O Vigésimo Segundo", é nada mais nada menos do que o último que escrevo. Será o último enquanto não escrever mais nenhum. Até lá, será o último. Depois, não sei. Entretanto, e para aproveitar o espaço útil dele, vou falar de telenovelas (esta frase encerra em si uma piada muito subtil... descobre-a e habilita-te a ganhar uma visita guiada à tua própria casa). Ora, o que têm as telenovelas de tão importante para eu falar delas? Será que sou fã? Não. Será que as vejo? Não. Mas no outro dia vi, e desenvolvi a lógica que a seguir apresento: o que falta a todas aquelas pessoas é experiência de vida. Todos os dias as vemos e todos os dias se dão com as mesmas pessoas. É mau, pior ainda é cada uma delas ter uma escassa meia-dúzia de amigos que, curiosamente, se conhecem entre eles. Onde estão os amigos de longa data que só se vê de vez em quando, e de quem falamos mal dos outros amigos sem sermos apanhados? Onde estão os encontros ocasionais do dia-a-dia? Onde estão as Noites da Gigi onde se fala com desconhecidos até dar com um pau (a expressão "até dar com um pau" foi introduzida com a intenção de educar o público para a cultura lusitana que teima em cair no esquecimento)? Por isso, o meu conselho é: saiam à noite, conheçam gente nova. Não admira que estejam sempre com problemas, as pessoas são sempre as mesmas!

Pensamento Solto 11

Ao entrar secção "Foto" do site de Ana Malhoa, fiquei uma ideia em mente: pelo menos, não tenho de esconder a minha actividade profissional com lançamentos de cd's.
nem tive coragem para escrever mais que isto...

Saturday, July 01, 2006

O Vigésimo Primeiro

(Agora mudou o algarismo da casa das unidades de 0 para 1. De resto nada a assinalar, mas continuo a não gostar da palavra "vigésimo". Soa mal.)

Em "O Vigésimo Primeiro" vou falar sobre algo que não vou falar em "O Vigésimo Segundo". Esta lógica aristotélica nem sempre é interessante para iniciar um post, mas é uma das formas possíveis de mostrar ao leitor que quem escrever neste blog é alguém extremamente limitado. Tão limitado, que não compreende uma coisa: quadros abstractos. Que é aquilo? Ok, temos uma moldura. E dentro da moldura, uma tela. E na tela, basicamente, pomos qualquer coisa que não tenha ligação à realidade. É isto? Será que é isto? Onde está o valor artístico deste pintores? "Hoje, apetece-me pintar um quadrado torto, a vermelho. Por cima, umas linhas pretas para não parecer mal, duas rodinhas azuis escuras e está um quadro feito!". E a seguir, copos e noite de borga! Onde está o intuito da arte comunicar? Pergunta: Será que têm algo a comunicar?
Qual o preço destas tretas? Eu não dava mais do que 2 euros por um qudro destes, e é por causa da moldura! A sério pessoal, acordem para a vida: não é preciso imitar a fotografia, mas tenham dó de mim. Quem pinta essa tretas, das duas uma: ou não conseguiu entrar na faculdade de medicina e marou por completo, ou então a sua mãe teve problemas de parto. Acordem para a realidade.

Dicionário:

- "pintores" - pessoas que usam como ferramanta de trabalho, um pau pequeno com umas escovas na ponta. Normalmente, vivem em armazéns aos quais chamam estúdios e estabelecem, com facilidade, relações pontuais com o sexo oposto.

- "noite de borga" - aquelas noites onde se cometem loucuras quer a nível físico como a nível monetário.
- "marou por completo" - expressão para denominar alguém que não está nas suas capacidades psicológicas totais.
- "
alguém que não está nas suas capacidades psicológicas totais" - é maluquinho, pronto...