Thursday, June 29, 2006

O Vigésimo

(Já consegui colocar 19 posts. Fico feliz. Este é o tal. O que marca a passagem de um 1 na casa das dezenas para um 2. Isso agrada-me. Já o nome, sonoramente é deprimente.)

"O Vigésimo"! Não será esta uma altura ideal para falar de Chiquita? Aliás, não de Chiquita em si, mas do site oficial de Chiquita: www.chiquita.pt. O site é deveras interessante, especialmente a nível gráfico. Mas não posso deixar de realçar, com especial interesse, o início da biografia desta cançonetista portuguesa. Farei algumas citações do que acho mais relevante:

”No preciso momento em que os sinos da Igreja do Convento de Campo Maior acabavam de soltar os últimos acordes anunciando a chegada do dia de São João (24 de Junho), na recém criada maternidade do Hospital da Misericórdia, uma jovem senhora dava à luz uma criança do sexo feminino, inaugurando, desse modo, a unidade de obstetrícia do aludido estabelecimento hospitalar.”

Não vamos ser arrogantes: quem sabia de entre nós, comuns mortais, que Chiquita tinha inaugurado a unidade de obstetrícia do Hospital da Misericórdia de Campo Maior? Digam quem? (silêncio) Aí está, ninguém. É por isso, que damos tão pouco valor à sua música. Da próxima vez que ouvirem este ícone musical a entoar “Os homens estão cada vez mais bonitos!”, pensem por breves segundos: “Este ser inaugurou a unidade de obstetrícia do Hospital da Misericórdia de Campo Maior.” Vão ver que faz toda a diferença…

“Foi um verdadeiro acontecimento na terra, cuja notícia se espalhou rapidamente por todas as casas. E a curiosidade foi tal, que os responsáveis clínicos se viram forçados a limitar as visitas apenas aos familiares, única forma de os demais utentes poderem repousar das suas maleitas.”

Que pessoa é esta que, até na sua própria biografia, fala dos outros utentes da unidade de obstetrícia do Hospital da Misericórdia de Campo Maior e das suas maleitas? És um bom coração Chiquita, és um bom coração… De realçar também, que o nascimento de Chiquita foi o acontecimento da terra, mas isso acaba por ser secundário: o importante a reter é a generosidade em relação às maleitas dos demais utentes da unidade de obstetrícia do Hospital da Misericórdia de Campo Maior. É isso que devemos pensar ao ouvir "Vai um balde de água fria!".

“Por esse motivo e haver nascido aos primeiros segundos de dia tão festivo, o rebento esteve prestes a chamar-se Maria João, o que só não sucedeu porque os padrinhos optaram por lhe atribuir os seus próprios nomes.”

Ainda bem! Maria João tinha sido um nome demasiadamente normal para uma estrela como esta.

“Mas outros aspectos houve que motivaram, desde logo, a enorme curiosidade tanto da vizinhança, como das demais mulheres da Vila. Entre eles, os finos traços fisionómicos da criança e farta cabeleira loura que evidenciava.”

Reparem com se separa a vizinhança das demais mulheres da Vila. São dois grupos independentes. Outra ideia a reter: o cabelo já era assim.

“Chegou mesmo a dizer-se, em círculos de maior religiosidade, que havia nascido um “anjinho”, razão suficientemente forte para que o povo festejasse a “novidade”.”

E aqui fica uma bela conclusão para os primeiros dias de vida de Chiquita: ela é um anjo. Se assim não fosse, ela não atribuía tanta importância às maleitas dos outros utentes da unidade de obstetrícia do Hospital da Misericórdia de Campo Maior. Ainda há mais a dizer, mas agora quero finalizar dizendo: Viva a Chiquita!

Wednesday, June 28, 2006

Pensamento Solto 10

Sempre que tento recuperar o tempo perdido, lembro-me que ainda não existem máquinas que permitam viajar no tempo: Michael J. Fox, detesto-te!
desculpem, a sério, não é por mal mas tinha de escrever esta...

O Décimo Nono

(O número que o nome representa é a idade problemática: nem é 18, nem é 20. É um trauma pelo qual todos passamos, mais tarde ou mais cedo. A não ser que não.)

Este post, "O Décimo Nono", é ideal (porque se não fosse eu não dizia) para falar da expressão: "Às Onze no Farol...". Deixem-me tentar compreender, pelo que vamos começar pelo básico: havia um compromisso e alguém não apareceu. (Nota: Caso não fosse assim, a expressão tinha outro significado.) A partir daqui, as questões são imensas (cinco):

1 - O encontro era mesmo num farol?
2 - Mas às onze da noite ou da manhã?
3 - A primeira pessoa que disse isso, estava mesmo com intenções de se encontrar "às onze no farol" com alguém, ou pensou premeditadamente numa expressão para não dizer de forma clara que ia falhar ao encontro?
4 - Que farol é este?
5 - Quem foi o triste sujeito que foi até ao farol?

Por não ter respostas concretas para dar, prefiro não dar respostas vagas que só iriam derivar em novas questões sem respostas concretas. Prefiro dar uma solução para o problema: não vamos falar disto e inventar outra expressão. Por exemplo, "às cinco no abismo" ou "às duas e um quarto em alto mar". Aceito votações.

Saturday, June 24, 2006

O Décimo Oitavo

(Este nome não me agrada. Mas por questões de organização, vamos continuar a insistir.)

Neste post, "O Décimo Oitavo", gostaria de falar dessa coisa que se chama Melanie C. Parece que é a cantora da moda. Pois, que a moda seja estúpida já estou habituado. Mas, gostaria aqui de fazer um pequeno comentário à letra da única música que se conhece desta prodígia. A dada altura, ela canta: "This could be the first day of my life." Em português, seria "Este pode ser o primeiro dia da minha vida." Ora esta frase é muito semelhante a uma da música "O Primeiro Dia", da autoria de Sérgio Godinnho. A dada altura, ele canta: "Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida." Ou seja, isto dá-me uma desculpa perfeita para fazer uma comparação absurda entre Melanie C e Sérgio Godinho. Não que a vá fazer, mas a desculpa é muito boa.
Apesar da diferença de idades das músicas, de louvar o tempo de vantagem de Sérgio Godinho leva de Melanie C: ele tem a certeza que "hoje é o primeiro dia do resto da tua vida."; ela apenas acha que "este pode ser o primeiro dia" da vida dela. Por isso, estou a recolher fundos para juntar os dois num concerto (a ser memorável), e todos juntos discutirmos esta questão tão importante para os tempos modernos: "Será que hoje é o primeiro dia do resto da minha vida?". Aceitam-se doações.

Diálogos 2

(Este é verídico. As personagens são um P e uma M.)

(...)
P - Deves ter a mania...
M- Não sou nada.
P- Sim, sim... (irónico) És convencida, és inteligente...
M - Ai! Inteligente sou...
P- (remate final) És convencida que és inteligente.

Friday, June 23, 2006

Pensamento Solto 9

Se algum dia planeares um rapto, lembra-te de tomares em conta o peso do refém.
a planear um rapto...

O Décimo Sétimo

(Nada a assinalar em relação ao nome. Só que gosto particularmente do número que representa pois trata-se de um dia depois do meu dia de aniversário. Já agora, o mês é Novembro e a morada para enviarem prendas é: Rua Miguel Bombarda, 311 - 3º esq. 4050-381 Porto.)


NOTA: Este post pode conter linguagem ou imagens chocantes. Também pode não conter. Mas é sempre melhor avisar que "pode conter" do que "pode não conter". Por isso, era só para avisar que pode conter. Mas também pode não conter.

Em "O Décimo Sétimo", resolvi abordar de novo a temática dos Empregados de Mesa (desta vez, independentemente do uniforme que apresentam). No outro dia, estava com o palhaço de um amigo meu numa esplanada. Eis senão quando, aproxima-se "O Tal" e, muito educadamente, pergunta: "Que vão desejar?". Até aqui tudo bem... O problema deste génio do serviço rolante de bandeja, foi quando no final do nosso pedido (o qual era constituído por apenas 4 items (um dos quais repetido)), repetiu para confirmar que não se ia enganar... Queria reforçar uma situação: este ser de inteligência superior, tinha na sua mão um bloco de notas, no qual apontou, de forma muita lenta, o nosso pedido. Eu pergunto-me se ele faz isto com toda a gente. Alguém pede um café. Ele saca do bloco de notas e, durante 15 segundos, escreve "Um Café" (reparem no detalhe: “Um” em vez de “1”). No final, pergunta "É um café, certo?". O cliente responde afirmativamente. Ele retira-se para consumar o acto. Nem quero imaginar, quando este Einstein dos Galões tem de atender grupos com mais de dez pessoas...

Tuesday, June 20, 2006

O Décimo Sexto

(Nada a assinalar em relação ao nome. Só que gosto particularmente do número que representa pois trata-se do meu dia de aniversário. Já agora, o mês é Novembro e a morada para enviarem prendas é: Rua Miguel Bombarda, 311 - 3º esq. 4050-381 Porto.)

O BES modificou a minha vida com a introdução do "Verde Futuro" na realidade portuguesa. Acho genial associarmos a uma cor uma noção temporal. Apartir desse dia, tinha encontrado a minha carreira profissional: inventar cores com noções temporais. Aqui fica a lista, por ordem de criação:

- Azul Anteontem
- Amarelo De Há Dois Dias
- Vermelho De Há Um Mês
- Castanho Daqui a Meia Hora
- Cinzento Estou Quase a Chegar
- Laranja Mais Meia Horita
- Violeta de Mil e Nove e Troca o Passo
- Um Quarto para o Preto
- Cinza Só Cinco Minutinhos
- Bordô De Hoje a Oito Dias
- Beje Há Bués
- Rosa Faz Hoje uma Semana
- Branco Há Tanto Tempo Que Já Nem Me Lembro

O Décimo Quinto

(Nada a referir sobre o título deste post, parece-me sensato e ajustado.)

No post "O Décimo Quinto", vou abordar aquilo que ambos sabemos (esta é apenas uma forma de tratar o leitor de forma aparentemente individual e personalizada) ser mais um do flagelos da sociedade moderna: os empregados de café sem "Uniforme de Empregado de Café". Empregado de café que é "Empregado de Café" tem de usar o "Uniforme de Empregado de Café". Passo a descrever o dito uniforme: sapatos pretos, calça preta ligeiramente subida (a deixar ver a meia branca), camisa branca com os dois ou três botões superiores desapertados (a deixar ver a penugem masculina do peito) e a cruz dourada. Qualquer um destes items que esteja em falta, leva o utente a poder exercer
desde logo o seu direito ao uso do livro de reclamações do estabelecimento. Além da base acima referida, o dito uniforme pode ainda ter alguns acessórios como: relógio de pulseira prateada, cabelo oleoso e barba por fazer. Desta forma, os clientes ficam bem servidos e sabem quem os serve. Não existe nada pior do que entrar num café e não identificar em 3 segundos quem nos vai servir.

Pensamento Solto 8

Oál, o mue nmoe é Hedler e ue ous extrmeaemnte disélixco.
numa fase em que não consigo organizar nem ideias nem palavras...

Monday, June 19, 2006

Pensamento Solto 7

A prova que "de médico e de louco todos temos um pouco" é a existência de psiquiatras que nos falam das suas vidas.
depois de uma consulta...

O Décimo Quarto

(O título deste post pode induzir em erro. Pode parecer que se trata de um quarto que está na décima posição. Não é. Na realidade, chama-se "Ai que estou tão parvo, mereço um tiro!!!!". Mas para não se perder a sua lógica dentro da estrutura predefinida, intitulo "O Décimo Quarto" (puramente por motivos de organização))

O problema do mundo é a falta de confiança. Se as pessoas tivessem mais confiança umas nas outras, o mundo seria um lugar melhor para viver. (Neste momento, o leitor procura qual vai ser a reviravolta neste texto que irá decerto conduzir a uma piada brilhante, tal e qual como em posts anteriores. A verdade é que este post não tinha outra forma de começar. Não acredito minimamente no que escrevi. (Agora o leitor que pensava que eu era uma pessoa que fazia humor fino com tudo (até com os problemas sérios da vida) compreende que eu não passo de alguém que tem problemas mentais sérios, que está em frente a um computador a escrever barbaridades. (É verdade.))) Por exemplo, sempre que recebo o troco de uma pagamento, tenho de conferir. É uma chatice, o tempo que eu gasto a contar o meu próprio dinheiro. Deveria ser ao contrário: Eu colocava o dinheiro do pagamento na mão do empregado sorria, dizia: "Boa tarde e obrigado.", virava costas e punha-me a andar. Se lhe pagasse tudo em moedas de um cêntimo, sempre pderia ter tempo de fugir sem pagar a totalidade. É só uma das minhas muitas ideias de "Como não gastar todo o dinheiro que temos em compras de quantias superiores a 20 euros.", um livro a publicar para eu realmente enriquecer.

Sunday, June 18, 2006

Diálogos 1

(Inicio aqui otra faceta deste blog: os "Diálogos". Ás vezes, gosto de falar comigo mesmo e chgo a dizer "Ó Helder, você devia escrever isso...". Eu trato-me na terceira pessoa, não tenho muita confiança comigo mesmo. Haverá sempre um H1 e um H2, que representam um Homem 1 e um Homem 2. Parece-me lógico.)

H1 - Já reparou que a vida, à medida que decorre, está cada vez mais pequena?
H2 - Já. E depois?
H1 - Cada vez que vivemos, falta menos para continuarmos a viver...
H2 - E?
H1 - Custa-me saber que amanhã viverei menos tempo do que estou a viver hoje.
H2 - E se me servisse o café para eu não perder mais tempo do que me resta?
H1 - (para fora) Lá estão os clientes cheios de pressa... Fogo!

O Décimo Terceiro

(Aqui está ele, o post do azar.... uuuuuuuu! Será que depois deste, não terei mais nada para dizer? uuuuuuuuu! Estou a escrever frases para no final poder fazer uuuuuuuuu! uuuuuuuuu!)

Em "O Décimo Terceiro", vou fazer uma confissão: eu sou muito estúpido. É verdade, não tem piada, sou estúpido. E como é que eu vejo a minha estupidez? Pois a verdade é uma e só uma: eu tenho medo de cães. Não dos grandes e fortes. Não, eu tenho medo de tudo aquilo que mexe e ladra... nem que seja baixinho... Eu sou aquela pessoa que atravessa para o outro lado da rua para não ter de passar perto de um portão que no seu interior tem um destes seres. Eu sou aquele que dou a volta ao quarteirão se vir que a dois quilómetros sou capaz de encontrar um cão (ou cadela, não sou machista). Eu subo para cima de cadeiras, eu escondo-me atrás de pessoas, eu evito sair à rua sem ser de automóvel.
Mas qual é a ironia de toda a situação? O meu desenho animado preferido é o "Dartacão". Principalmente, quando ele tem o nariz vermelho e a piscar.

(uuuuuuuu!)

Friday, June 16, 2006

Pensamento Solto 6

Ontem, o dia de hoje parecia amanhã. É tão fácil fazer poesia...
a ser mauzinho...

Tuesday, June 13, 2006

O Décimo Segundo

Em "O Décimo Segundo", não vou acrescentar nada de mais. Só que estou ansioso que chegue "O Décimo Terceiro". Neste momento estou a preparar o próximo espectáculo "Inexistente".

P. S.: É verdade, ainda não existe.
P. P. S.: É estupido escrever P. S.'s num computador. É mesmo uma questão de estilo...
P. P. P. S.: Esqueçam a frase anterior.
P. P. S.: EIII! Ainda não terminei! Cromo...
P. P. P. S.: Desculpa...
P. P. S.: Estava eu a dizer que é uma questão de estilo que define quem coloca o post.
(silêncio)
P. P. P. S.: Já está?
P. P. S.: Já.
P. P. P. S.: Esqueçam o diálogo anterior.

Friday, June 09, 2006

Pensamento Solto 5

Se a expressao "Quem nao sabe, é como quem nao vê" está correcta, deveremos entao estudar para um teste de braille?
à espera para comer...

O Décimo Primeiro

Reservei "O Décimo Primeiro" para ser o meu primeiro post internacional. Estou em Madrid rodeado de dois palhaços que me fizeram ontem andar por todos os lados a procurar um sítio para ver magia. Nao deu... Quando voltar a Portugal, tenho muita coisa para escrever.

Tuesday, June 06, 2006

Pensamento Solto 4

Sempre que a minha mãe fica desiludida comigo, eu lembro-lhe que fui adoptado.
a pensar nos que são realmente adoptados...

O Décimo

(Entramos na era de dois algarismos. Não quero filosofar, mas fico feliz: Só tenho 23 anos, e já deixei um legado para a Humanidade como figuras tão importantes como Moisés. Melhor: aqui, as ideias são mesmo minhas e não de uma divindade superior que pensa que controla tudo e todos, chamada deus. Perdão, Deus.)

"O Décimo"! Foguetes e alegria!
Fico Feliz. Ao longo de estes dois dias, consegui reunir um grupo restrito de pessoas (além dos meus pais que continuam amarrados atrás de mim) para quem este b
log faz sentido. Já começaram a intitular o blog. Entre as várias propostas, todas têm bastante coerência: "Deus", "O mágico", "O gayzola comestível", "Só para te fazer o favor...", "O chato" ou simplesmente "Helder Guimarães".
Nunca pensei em dois dias conseguir isto... Mas consegui mais: já tenho comentários. Realço, sem menosprezar os restantes, a troca de comentários em "O Sétimo". Após comentar que não bebo café, alguém escreveu o que passo citar:

- anônimo disse...

Ok, então para a próxima posso convidar-te directamente para uma noite de prazer?

Após isto, recebo a resposta de outro alguém (mais identificável...):

- anônimo disse...
Helder, eu não tenho nada a ver com isto!... FS

Ao que o primeiro alguém rebate:

- anônimo disse...
Ainda bem FS, acho que não ia sobrar para ti... :)


Conclusão: A realidade tem mais piada que a ficção.


O Nono

(Outro nome ridículo para ser título. Fala por si.)

Em "O Nono", resolvi debater uma questão que tem gerado muita polémica: Porque é que sempre que um carro vai para arranjar, as peças que faltam "vêm para a semana..."? Não percebo... Não podem existir assim tantas peças que eles nunca tenham peças lá para substituir directamente... Será que desconhecem o conceito de stock? Porque é que estas pessoas, com as quais é dificil lidar socialmente (normalmente porque têm óleo na cara), não têm noção do que é uma semana com o carro parado? Não! E sabem porquê? Porque usam as peças do stock para os carros deles!

Já agora um conselho: ou façam turnos mais pequenos, ou lavem a cara. Não é esse óleo que faz bem à pele...

O Oitavo

(Aqui não existem piadas a fazer com o título. A palavra "Oitavo" já é uma piada por si.)

Hoje, com o post "O Oitavo", gostaria de fazer uma declaração ao mundo, em Mi Menor. Estás preparado, mundo? Aqui vai: Detesto o nome "Roberto"!!! Já disse, tinha de desabafar... Que raio de nome é "Roberto"? Se eu tivesse um filho, nunca o chamaria de "Roberto". Preferia chamar-lhe "Fantoche" ou "Marioneta", mas nunca chamaria de "Roberto". Mas opiniões à parte, vamos analisar a palavra "Roberto" de forma extremamente científica:

- "Roberto" é um palavra englobada na categoria dos nomes, normalmente fazendo parte de o sujeito de uma frase;
- "Roberto" tem sete letras;
- Sonoramente, "Roberto" começa com uma consoante enrolada ("R"), passando por uma vogal (que no final se repete), percorrendo um som proveniente dos lábios ("b") e mais outra vogal (que no final não se repete), atravessando depois duas outras consoantes ("rt") e terminando numa vogal (aquele que agora se repete, já tinha sido usada no início). Sabendo que são as vogais que fazem o som, propriamente dito, e as consoantes o desenho sonoro, o som pode ser reduzido a "o e o" e o desenho sonoro a "R b rt";
- Nenhuma das considerações anteriores é politacamente incorrecta. Por isso, esta é:" Roberto", se está a ler este blog, fica a saber que não te curto! Nem a ti, nem ao teu nome!

Agora que acabou a análise científica, passo a dizer as conclusões a que cheguei:

- "Roberto" podia ser apenas "o e o", o que era um nome bem bonito.

No leitor, paira a questão: Quem é o "Roberto"? O "Roberto" é um anão que eu conheço.

Monday, June 05, 2006

Pensamentos Soltos 2 e 3

(São dois Pensamentos Soltos reunidos num mesmo post. Acho que estão relacionados.)

Será que para um leproso, a expressão "Dar uma mãozinha..." tem um significado diferente?
a pensar nos que entram com o pé direito...

Será que para um canibal, um leproso é considerado fast-food?

a pensar nos que gostam do pé direito...

O Sétimo

(Mais um post cujo título poderia ser alvo de chacota. "O Sétimo Ceú", como alguém sugeriu num comentário... Mas não será. Quero-me manter fiel aos meus princípios. Sejam eles quais forem.)

Em "O Sétimo", queria falar um pouco de mim. Não que o faça normalmente, mas estou à espera de dois amigos meus para ir tomar café e cheguei à conclusão que não tomo café. A questão "Vamos tomar um café?" é na realidade muito mais abrangente que o simples acto de tomar um café. Eu não tomo café mas gosto de ir tomar café com os meus amigos. É um paradoxo com o qual convivo diariamente. Deveria existir outra expressão simultaneamente mais abrangente e específica para casos como o meu. Por exemplo, sempre que um amigo me liga devia dizer: "Queres ir tomar café comigo ou outra coisa qualquer, menino da mamã?". Desta forma, não só me subia a auto-estima e o ego como também se restabelecia a verdade dos acontecimentos. E isso, é sempre bom.

Pensamento Solto 1

(Inauguro aqui um espaço para posts que não merecem ser posts pois são demasiadamente pequenos. Não significa isto que tenha algo contra os anões. Até gosto de anões. E de gnomos também. A ideia é ser uma espaço onde uma frase pode funcionar por si só sem grandes explicações. Este post será maior apenas pela explicação que precede o seu verdadeiro conteúdo. O conteúdo continuará a ser pequeno, tal como um anão. Mas eu gosto de anões!)

"Se existe vida depois da morte não sei, mas tenho bastante segurança na morte depois da vida."
a pensar nos grandes dramas da humanidade...

O Sexto

(Ora aqui está mais uma execelente oportunidade para fazer uma piada com o título. "O Sexto Sentido", por exemplo. Mas não faço.)

Gostaria de comentar em "O Sexto", um dos grandes flagelos da sociedade actual para além dos penteados dos D'zrt e das suas respectivas vozes: as pessoas que lêm revistas de trás para a frente. Porquê? Uma revista é concebida da capa para a contra-capa. Existem uma série de folhas, dispostas por uma determinada ordem. Estas encontram-se em 99,9% dos casos numeradas. E no entanto, apesar de todas estas regras serem cumpridas, quem de nós nunca desfolhou uma revista de trás para a frente?
O engraçado é que isto só acontece com revistas, nunca vemos niguém a ler um livro de trás para a frente: "Ele morreu... Aqui está a morrer... Antes tava mal de saúde... Antes disso, andava a saltar e a pular. Que final tão estúpido, alguém a saltar e a pular!"
Já agora, o livro era "A Bíblia - versão ilustrada", de Isabel Alçada e Ana Magalhães. Nesta versão, as personagens de "Uma Aventura..." são os Apóstolos, com Pedro a ser representado pelo cão Faial.

O Quinto

Alguém já me perguntou... aliás, fui eu próprio que me perguntei... Sim, eu perguntei: "Porque é que os quatro primeiro posts do meu próprio blog foram todos colocados no mesmo dia?" A resposta tem tanto de simples como de complexo: hoje foi a estreia, e como em qualquer estreia a energia é sempre a melhor. A estreia é uma acto curioso: podemos não estar com tudo planeado, podemos nem saber o que fazemos, mas numa esteia a energia está sempre em alta, principalmente em seres de estatura média. Por isso, enquanto tenho energia, deixa aproveitar.

Este é "O Quinto" e a moda começa a pegar. Já tenho leitores. Convidei o meu pai e a minha mãe para lerem no meu PC os posts que eu vou escrevendo. Eles estão aqui atrás de mim, sentados e não se levantam. Estão amarrados às cadeiras, mas estão felizes. Quer dizer, não estão a sorrir. Ou pelo menos eu não vejo com a fita-cola que eles têm na boca. Mas o olhar deles é terno e meigo, e o silêncio de ouro. Aproveito que eles estão aqui para dizer o quanto gosto deles. São pessoas meigas e ternas e sempre me deram muito amor, o qual eu retribuo com pedidos de dinheiro para os pequenos vícios do quotidiano e reclamações constantes com o volume exagerado da televisão. Mas mesmo correndo o risco de ficar surdo, eu adoro os meus pais. Só acho triste ainda não ter recebido a herança aos 23 anos. Já sou maior de idade há 4 anos, sei muito bem o que fazer com o dinheiro. Porque é que tenho de esperar mais uns 15 anos, 10 na melhor das hipóteses? Mesmo assim, gosto muito deles.

O Quarto

(Antes de escrever, este post é intitulado "O Quarto". Podia fazer piadas como "Estou no meu quarto e escrevo "O Quarto"". Ou "Alguém quer vir ter comigo a"O Quarto"?" (esta última, graficamente é um falhanço redondo...). Também poderia chamar "A Sala de Estar", "A Cozinha" ou mesmo chegar ao cúmulo de intitular "O Quarto de Arrumos". Prefiro não o fazer.)

Estou a escrever "O Quarto" e onde estou eu? No "Quarto Andar". É verdade, eu moro no "Quarto Andar" com uma varanda que dá para a rua e não, infelizmente, para um pátio interior. Toda a minha vida sonhei em ter um pátio interior. Acho que teria sido uma pessoa muito melhor se tivesse tido um pátio interior. Um pátio interior é como um mini-refúgio da rua, mantendo alguns dos predicados da rua, como o ar poluído. No entanto, toda a minha vida tive de me contentar com a rua, apesar da minha mãe nunca me ter deixado jogar à bola na rua. Daí o pátio interior para mim ser a verdadeira fantasia masculina de um macho de 9 anos. Poderia estar neste momento no Mundial 2006 na Alemnha, ao lado de jogadores do nível do Quaresma a ver o jogo da bancada se tivesse tido um pátio interior. Mas a vida tirou-me aquilo que de melhor tem e o que me deu em troca? A possibilidade de partilhar algumas das minhas frustações com milhões de pessoas desconhecidas que também não me conhecem. Mais: só partilho com elas se elas quiserem procuram o blog na net e ler. E não se vão dar ao trabalho, acredito nisso. Além disso, nem têm nome para procurar.
Já agora: Eu moro num terceiro andar, mas como o post "O Terceiro" já estava ocupado, escrevi "O Quarto" como se estivesse no meu quarto no "Quarto Andar". Infelizmente, estou um andar abaixo. Já vi a casa do meu vizinho de cima e é muito mais engraçada que a minha.

O Segundo

Desculpem o post anterior, mas estava fora de mim. Quer dizer estava em mim, mas não agi como se fosse eu. Cometi um acto de loucura e peço desculpa a todos, até a mim por isso. Desculpa-me, Helder! (isto de ser ezquizofrénico às vezes não me ajuda nada... nem a mim...). A verdade é que foi insensato colocar "O Terceiro" antes de colocar "O Segundo". Prometo que não volta a acontecer, até porque não quero repetir números da numeração.
Neste post, a intenção era colocar uma foto minha para todos os leitores (que para já sou só eu) possam conhecer as minhas feições. A intenção está concluída com êxito. Eu sou assim. Já sei o que estão a pensar: "Que palhaço!". É normal, ninguém se acredita que aquele é o meu verdadeiro nariz. Mas é. Podem apertar que não dói, só fico com um pouco de comichão. Já agora, os olhos também são meus, os lábios igualmente e o elástico que prende o meu nariz é do meu pai. Não se pode ter tudo. O fato foi alugado para tirar a foto e ainda não foi devolvido. Mais alguma questão, enviem um mail para o seguinte endereço electrónico: *********@gmail.com. Este e-mail é confidencial.

O Terceiro

Pareceu-me ser um acto de rebeldia colocar "O Terceiro" antes de "O Segundo", mas não me importo de propagar essa imagem. Assim, sempre que o leitor achar que a ideia de colocar como título o número do post é proveniente da mente de alguém estremamente organizado, pode olhar para este acto de extrema loucura como sendo a excepção que confirma a regra.
Colocar no ar um blog sem título pode ser bastante ridículo. A ideia é dar ao leitor a opção para optar. Como? Aqui vai a sugestão. Se tentar adicionar este blog aos Favoritos, aparecerá (sem título). (Agora já sei que muitos irão tentar, por isso eu espero... ... ... ... ok.). É neste momento de deve optar e dar o seu próprio nome ao meu blog. Posso de fonte segura assegurar que qualquer nome é válido. Desde "A Vingança do Pequeno Samurai Azul" até "Camarão há pouco!", passando pelo incontornável (porque temos mesmo de passar por algo que não se pode contornar...) "Rosas, Tulipas e Outras Divindades", todos serão nomes válidos. É o início da era interactiva do reino dos blogs. Diga qual foi o seu nome, diga qual foi a sua opção, diga o que quiser. Os dez melhores ganham a oportunidade de continuar a tentar.

O Primeiro

Neste momento estou a ouvir "Recordações", na voz inconfundível e também estúpida de Vítor Espadinha. Estou a tentar responder à pergunta. Todos me perguntam, todos querem saber, todos exigem uma justificação perfeita (ou quase perfeita (ou mesmo muito perta do quase perfeita)). Este post intitulado "O Primeiro" serve para dar resposta a todos aqueles que volta e meia me colocavam a tal questão, aquele para a qual não tinha resposta. Durante muito tempo quis fechar os olhos à realidade, mas aos poucos comecei a perceber que estava com anestesia e não tinha domínio sobre o meu próprio corpo. A questão continuava a bater na minha cabeça qual bola de ping-pong num jogo de ténis de mesa (a propósito, a mesa tem relva?). Mas o momento chegou em que as dúvidas se vão desvanecer, ou pelo menos diluir. Já tenho uma resposta para a pergunta: "Não tens blog?". Agora tenho.